O 8º Torneio de Damas Clássicas teve como vencedor Luís Sá, de Vila do Conde sendo que Alcides Ferreira, foi o melhor jogador da casa, arrebatando o 3º lugar. O jogador mais velho em prova foi Antero Rainha, de Vila do Conde, enquanto o mais novo, foi Paulo lapa, também de Vila do Conde.
A festa de S. Pedro teve a abrilhantar dois grupos Musicais com créditos já bem formados no panorama da Musica Popular do Norte: O Grupo de Cavaquinhos da Casa do Povo de Vizela e o Grupo de Cantares Populares Os Amigos de Sobreposta, de Braga.
Os dois grupos animaram de sobremaneira as largas centenas dos presentes que cantaram e se deliciaram com as boas sardinhas assadas e o bom vinho, colocados à disposição de todos.
No intervalo deste Programa de Variedades, foram entregues os Prémios do Concurso de Quadras Populares, que tinha sido lançado uns dias antes, com 13 concorrentes aos 5 prémios em disputa , quadras essas que, depois de apreciadas pelo Júri do Concurso, composto pelo Presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo, Júlio César Ferreira, José Pedro Marques e Zélia Fernandes da Rádio Vizela, forneceu os seguintes resultados: 1º - Carina Faria - 2º Diana Ribeiro - 3º Mónica Faria - 4º Liliana Leite - 5º Anselmo Peixoto.
As Quadras populares premiadas, foram as seguintes:
Flor do meu jardim
Eu colhi para te dar
Meu amor não terá fim
Se Sto. António m'ajudar
As sardinhas estão assar
e o vinho vai p'ra mesa
O S. João Vai-se festejar
numa casa portuguesa
Na noite de S. joão
Hei-de comprar um apito
Vou rebentar um balão
E cheirar um manjerico
É noite de S. João
Estalam foguetes no ar
Põe o manjerico na janela
E vem as sardinhas assar
Na noite de S. joão
A casa vou enfeitar
Vou convidar uns amigos
Para o Santo festejar
MOMENTOS DA FESTA
A noite foi animada, ao som do Grupo Amigos de Sobreposta
Um merecido repasto, no final da actuação do Grupo de Cavaquinhos
Afinar os instrumentos, é preciso...
ALGUNS ASPECTOS DO 8º TORNEIO "VALE DO AVE" EM DAMAS CLÁSSICAS
Aspecto geral de uma das fases do 8º Torneio Vale do Ave, em Damas
Clássicas
Concentração!
Pretas e Brancas...
Estamos chegados a mais uma época natalícia.É tempo de as pessoas se unirem em torno das coisas boas da vida. Tempo de paz, tempo de alegria, tempo de festa, tempo amizade, tempo de união nas famílias.
A Casa do Povo de Vizela, cumprindo a sua obrigação, enquanto Associação de Interesse Público, apresenta a todos os seus associados e famíliares, amigos e benfeitores, colaboradores e membros das várias secções culturais e desportivas, assim como a toda a comunidade vizelense, Órgãos de Comunicação Social, Juntas de Freguesia do Concelho e Câmara Municipal, os mais sinceros votos de um Feliz e Santo Natal, assim como um Novo Ano 2010, repleto das maiores venturas.
Boas Festas
Feliz-Natal
Bom Ano Novo
Na segunda metade da década de 50, o Estado salazarista reforçou, com a criação da Junta de Acção Social, a sua intenção de constituir uma «cultura popular», dando incentivos à organização de bibliotecas que se ativessem à linha dos valores ideológicos salazaristas. Como já foi referido, as bibliotecas no período do Estado Novo caracterizam-se mais facilmente, no plano ideológico, pelas obras e autores que omitiam do que pelos que acolhiam. O acervo da biblioteca da Casa do Povo de Vizela foi sendo construído ao longo dos anos, mesmo antes de disponibilizar um espaço apenas para esse efeito, conforme se constata nas despesas com a aquisição de livros. Inicialmente, seriam os livros de valorização do ruralismo, os de interesse para os rurais alfabetizados. Contudo, foi surgindo nova literatura na biblioteca e, segundo o livro de inventário, em Março 1976 existiam 300 livros e um dicionário “Torrinha”, mantendo-se este mesmo número em Abril de 1981. Apesar da inexistência de qualquer indicador quanto ao número de livros disponíveis no período antes de Abril de 1974, não será de descartar a hipótese de alguns serem destruídos ou extraviados, apesar de os existentes, actualmente, não serem inferiores a duas centenas, entre colecções e avulso
No intuito de elaborar também uma breve análise aos orçamentos anuais da Casa do Povo,constatamos que, para além das interrupções na sua elaboração os valores orçamentados não surgem referenciados nas actas, salvo excepções.
Sobre os anos de 1947 e 1948, não surge lavrado em acta qualquer apresentação de orçamentos ou contas de gerência. Nos anos de 1963 e 1964, nas respectivas actas, como não existe referência à aprovação das contas de gerência desses mesmos anos, incluímos, como valores referenciais, os orçamentados para cada ano. Os anos em questão incluem-se nas excepções acima referidas e dispõem de orçamento ordinário e suplementar, conferindo este último um grau elevado de fiabilidade, pois permite um ajuste muito próximo dos valores reais para esse ano. Quanto ao ano de 1966, e não dispondo de valores totais, servimo-nos do somatório dos valores mensais.
A partir do somatório dos valores mensais (receita e despesas) do ano 1966, efectuamos uma breve análise às contas de gerência, no sentido de verificar e evolução do balancete mensal. Efectivamente, as receitas superaram as despesas na maioria dos meses, evidenciando-se negativamente os meses de Junho e Setembro, com valores muito abaixo dos 5.000$00, no que concerne às receitas. No entanto, e por falta de oportunidade, não foi possível apurar o motivo destas diferenças, constatando-se apenas, no final do ano, que o saldo manteve-se positivo, muito idêntico ao inicial.
António Fernandes Gonçalves - Licenciado em Ciências Sociais/História, aluno do Mestrado em Cultura e Poderes da Universidade do Minho
Actualmente, e com as consecutivas alterações legais e com a Segurança Social implementada e generalizada, as Casas do Povo perderam muita da sua importância mas mesmo assim, continuam a ser entidades que nalgumas comunidades desenvolvem notáveis actividades nas áreas sociais, culturais e desportivas. A Casa do Povo de Vizela não é excepção, desenvolvendo actualmente actividades diversas como damas clássicas, o ténis de mesa, o BTT e downhill (competição), no âmbito desportivo, para além do Grupo de Reis e Grupo de Cavaquinhos que em termos musicais, vão preservando as tradições e abrilhantando espectáculos. As suas instalações dispõem de um espaço utilizado por grupos teatrais, bem como por outras entidades para ali realizarem os seus eventos. Integrado no mesmo edifício, existe outro espaço onde funciona um bar, conhecido por “café da Casa do Povo”, ponto de encontro de inúmeros cidadãos para momentos de convívio e lazer.
Magusto de S. Martinho, dia 14 de Novembro de 2009, a partir das 15:00 horas, no Salão da Casa do Povo de Vizela.
A Direcção da Casa do Povo de Vizela, convida toda a população de Vizela, a participar no seu grandioso magusto de S. Martinho.
A entrada é livre e o vinho e as castanhas, são grátis para todos.
Não falte. Compareça. Divirta-se
A Casa do Povo de Vizela - uma casa à margem da ruralidade
2.1 As Bibliotecas: constituição do acervo no Estado Novo